Agosto 2024
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Em agendamento: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espirito Santo.
IBI revive ideais de fundação
O Instituto Brasil Imperial foi estabelecido em 1995 por um grupo de monarquistas comprometidos com a visão de um Brasil monárquico e parlamentarista, alinhado com os princípios democráticos e modernos que caracterizaram o Brasil Império. Desde os tempos de D. João VI, que introduziu a vacinação contra a varíola de forma pública (na época aplicada através de um corte na pele e combatida por muitos), ou da criação dos cursos jurídicos por D. Pedro I, nossos líderes históricos promoveram ideais liberais e racionais que moldaram o Império.
O Império, que reconhecia a Igreja Católica Romana como oficial, mantinha uma postura de respeito pela diversidade religiosa. Enquanto outros países adotavam políticas de extermínio cultural, o Brasil imperial preservava a diversidade cultural, étnica e religiosa, resultando influências africanas e indígenas em nossa culinária, nomes, localidades e costumes.
A campanha do Plebiscito de 1993 destacou o potencial desperdiçado do Brasil e a importância de adaptar-se aos desafios do século XXI. Há pouco menos de trinta anos a economia do Brasil era maior que ao Tigres Asiáticos juntos e a nossa agência espacial era mais avançada que as da Índia e China. No entanto, permanecemos estagnados, enquanto outros avançaram.
Acreditamos que somente um imperador constitucional em um sistema parlamentarista pode garantir a unidade, continuidade e estabilidade necessárias para que o Brasil alcance seu verdadeiro potencial, refletindo a diversidade de seu povo e território.
Carl Sagan, em "O Mundo Assombrado pelos Demônios", alertou para os perigos da ignorância e do messianismo em uma sociedade tecnologicamente avançada, desafios que enfrentamos atualmente. É fundamental desmistificar a visão messiânica e populista associada à monarquia no Brasil, adaptando-a aos valores do século XXI.
Além disso, é crucial desafiar os mitos republicanos e seus demagogos que distorcem a visão da monarquia e subvertem as tradições culturais e políticas do país. Em sua nova fase, o IBI levanta as bandeiras da:
A Monarquia no Mundo Atual
Hoje, a forma de monarquia que prevalece é a monarquia constitucional e parlamentarista, caracterizada por uma chefia de governo suprapartidária. A monarquia, em sua variada natureza, permite a coexistência de sistemas de governo liberais ou socialistas, conservadores ou progressistas, com estados de grande ou pequeno porte. No entanto, em todos esses sistemas, a monarquia mantém a unidade, estabilidade e continuidade da Nação.
O Japão é um exemplo notável de integração global, preservando as tradições de sua monarquia milenar e, ao mesmo tempo, adaptando-se às demandas da atualidade. Sendo uma das nações mais prósperas do mundo, o Japão equilibra a cerimônia de coroação imperial, rica em tradições nipônicas, com a vestimenta mais contemporânea utilizada pelos membros da Corte Imperial em seus contatos internacionais, que incluem casacas, gravatas e vestidos longos. Além disso, suas ordens honoríficas seguem um modelo estabelecido na Idade Contemporânea, embora ainda façam uso dos tradicionais selos (carimbos) e peças de porcelana, pedras e outros itens tradicionais.
A história do Brasil Imperial é marcada por um ideal de império moderno, liberal e progressista. Os imperadores brasileiros, nossos símbolos nacionais e ordens honoríficas refletem influências europeias, particularmente a influência da Missão Francesa, que contribuiu para um rico intercâmbio cultural e científico que ainda serve de referência para muitos países distantes.
Contudo, a narrativa sobre o Brasil Imperial sofreu alterações substanciais, principalmente após o período da Velha República, que trouxe consigo uma fase obscura e, por vezes, caricata na história. O impacto dessa nova narrativa foi tão profundo que, até os dias de hoje, persistem mitos que foram erroneamente associados a outras monarquias. Muitos acreditam equivocadamente que a monarquia está relacionada a um passado distante, a uma moral puritana e a um temor irracional de fantasmas, sem espaço para a tecnologia em uma sociedade fechada. No entanto, podemos afirmar categoricamente que, ao contrário dessas concepções equivocadas, a monarquia é um sistema que se adapta e evolui com os tempos. Graças à disseminação da Internet, a maioria das pessoas agora tem a oportunidade de desconstruir essas narrativas e mitos sem sequer precisar visitar os países em questão.
O Instituto Brasil Imperial, conforme seu objetivo social, se dedica a promover, estudar e relembrar o período do Brasil Imperial, buscando contextualizá-lo com o presente e o futuro.
Jean Tamazato
Presidente do IBI
Gazeta Imperial
A Gazeta Imperial, publicação do IBI com mais de 280 edições, esta formando o Conselho de Imprensa.
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O Conselho de Imprensa do IBI esta em formação.
www.brasilimperial.org.br/imprensa
Manifesto à Nação
Durante um século os monarquistas brasileiros suportaram o silêncio que lhes foi imposto pela antidemocrática cláusula pétrea. Foi a mais longa cassação de direitos de que se tem notícia na história dos povos. Apesar dos 100 anos de esquecimento e de marginalização, e da desigualdade de condições que chegou ao ponto de reduzirem abusivamente o prazo para o esclarecimento do eleitorado, mesmo assim a Monarquia recebeu cerca de 7 milhões de votos no plebiscito de 1993.
Queremos um regime político e um sistema de governo limpos, enxutos e sinceros. Predominância do voto distrital, para que os parlamentares possam ser verdadeiramente escolhidos de forma direta, sem prevalência do poder econômico e dispensados pelos eleitores se deixarem de representar exclusivamente os interesses da sociedade. Um governo sem prazo fixo, que possa ser destituído pelo Parlamento. Um Parlamento de menor tamanho e maior prestígio, sujeito à dissolução pelo Chefe de Estado se deixar de atuar pelos interesses globais do País, com convocação de novas eleições.
Uma prática legislativa simples e sem artifícios regimentais. Uma chefia de Estado permanente, imparcial, identificada com os sentimentos nacionais por injunções naturais, exercidas por quem situado à parte da militância político-partidário, transmitida sem os sobressaltos, as incógnitas, o aventureirismo, as retaliações e as divisões sociais impostas à nação pelas eleições presidenciais.
A Monarquia é exatamente esse regime e esse sistema, transparentes, dignos, respeitados e eficientes. O Rei não se preocupa com eleições, só com os interesses permanentes da sociedade. Somente a Monarquia assegura a existência do éthos nacional, hoje destruído.
O regime republicano transforma a soberania popular numa falácia oficializada que marginaliza os interesses nacionais e só beneficia os ocupantes do poder. Por isso, as 30 nações do mundo pós-moderno que adotam regimes monárquico-constitucionais estão situadas pela ONU entre as líderes em liberdades individuais, democracia social, credibilidade política, estabilidade econômica, desenvolvimento cultural e qualidade de vida.
O BRASIL IMPERIAL, movimento que hoje lançamos, desvinculado de quaisquer outros anteriormente existentes, abre suas portas a quantos queiram somar esforços para a tarefa de, sem imediatismos, nem radicalismos, levar a todos os cidadãos a ideia de um regime histórico, autenticamente brasileiro.
Publicado em 2 de dezembro de 1994 na Gazeta Mercantil
Quem somos
O Instituto Brasil Imperial é uma entidade cívico-cultural, sem fins lucrativos, suprapartidária, laica e formalizada conforme o Direito Civil. Tem como objetivo a divulgação do Brasil Imperial e o parlamentarismo monárquico através de atividades culturais e sociais, pesquisa e comemorativas.
Fundado em 1994 pelo saudoso General de Exército Pedro Braga de Araújo, ex-Comandante do Sudeste, o Brasil Imperial sempre defendeu o Estado Democrático de Direito, a liberdade de pensamento e imprensa, liberalismo e o civismo. Sem "sebastianismos", o Brasil Imperial destaca-se com entidade pluralista, reúne monarquistas e republicanos de diversos credos, nacionalidades, gêneros, etnias e nacionalidades. Seguimos o espírito imperial que forjou nossa Nação com imigrações, pluralidade religiosa, integração cultural e miscigenação.
Mantemos os ideais de D. Pedro I, Dom Pedro II, José Bonifácio e tantos outros nomes da nossa gloriosa História Nacional.
Presidente
O Presidente Executivo do Instituto é o Sr. Jean Tamazato, veterano do Plebiscito de 1993.
Paulista de Taubaté e S. J. dos Campos, residindo na Capital desde 2001, atua como micro-empresário e promotor de eventos.
Importante: Após dois anos de inatividade foi realizada, em novembro de 2020, Assembleia Geral Extraordinária com os diretores e sócios ativos, que elegeu nova Diretoria e Estatuto Social. O Instituto deixou de ter núcleos ou filiais, possui apenas a direção nacional na cidade de São Paulo com sócios efetivos e, nas demais cidades, sócios correspondentes.
Agenda
Email: institutobrasilimperial@gmal.com
26 de junho, quarta-feira, reunião do Instituto Brasil Imperial em São Paulo.
Na ocasião serão entregue as medalhas Bicentenário da Independência (edição D. Pedro I) e diplomas da Democracia Coroada.
Medalha do Bicentenário
A Medalha Brasil Imperial Bicentenário da Independência foi instituída pela Diretoria Executiva, conforme previsto Estatuto Social do Instituto Brasil Imperial (IBI). Inspirada na Imperial Ordem do Cruzeiro do Sul, a primeira condecoração do Brasil como nação independente, que por sua vez foi inspirada na Legião de Honra francesa.
A Medalha objetiva agraciar os que colaboraram com a manutenção do Instituto Brasil Imperial e suas atividades. A peça é confeccionada em liga metálica, resina e esmalte, com acabamento artesanal, 7x5 cm, acompanha diploma e estojo. Todos os agraciados são registrados em ata da solenidade no 3o Cartório de Registro e Títulos da cidade de São Paulo.
O Instituto Brasil Imperial foi fundado em 1995, reunindo membros do movimento monárquico e admiradores do Brasil Império, sendo uma associação cívica cultural. Independente, nunca recebeu recursos públicos, sendo mantido por contribuição social e doações particulares. O IBI não possui reconhecimento de nenhuma casa real ou príncipe.
IMPERIAL ORDEM DO CRUZEIRO DO SUL
O Imperador D. Pedro I criou a Ordem Imperial do Cruzeiro, em 1° de dezembro de 1822, para comemorar sua aclamação, sagração e coroação. Foi a primeira ordem do Brasil independente.
Inspirada na Legião de Honra, do então Império da França, sendo no anverso uma estrela branca de cinco pontas bifurcadas e maçanetadas, assentada sobre guirlanda de ramos, pendente de coroa imperial. Ao centro, medalhão redondo azul-celeste, com cruz latina formada por dezenove estrelas brancas, circundado por orla azul-ferrete com a legenda “BENEMERENTIUM PRAEMIUM”, já seu reverso era igual ao anverso, com alteração no medalhão para a efígie de D. Pedro I, e na legenda para “PETRUS I BRASILIAE IMPERATOR”. Sua fita e banda eram de cor azul-celeste.
Cadastro
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